segunda-feira, 24 de agosto de 2009

O mercado está mesmo em crise?



INDICADORES POUCO USUAIS- Dez indicadores não convencionais podem responder a esta pergunta
A economia mundial está em crise e isto é perceptível não apenas pelos indicadores tradicionais, como PIB e desemprego. Alguns índices nada convencionais também mostram o ritmo da economia. O ex-presidente do Federal Reserve (o Banco Central americano), Alan Greenspan, costuma olhar como está o mercado de roupas íntimas para homens para confirmar uma recessão, levando em conta que este é um setor estável e qualquer alteração é facilmente detectada. Como as vendas de cuecas nos Estados Unidos caíram 2,3% neste ano, sinal de que a maré não está mesmo para peixe. Dez índices nada convencionais levantados pelo The Huffington Post podem dar uma pista se a economia está mesmo em crise. As vendas de ingressos para o cinema, gravatas e batom podem refletir quanto tempo as pessoas estão gastando em casa ao invés de estar em bares e restaurantes. Existem 10 índices não convencionais que informam se a economia vai bem, ou não, que são:
Índice de roupa de baixo: Alan Greenspan costuma analisar a venda de cuecas. Trata-se de um mercado estável. Assim qualquer variação, para mais ou menos, indica para onde a economia está indo.
Índice da gravata: O jornal inglês The Telegrafh usa o mercado da gravata para medir a recessão. Os seus repórteres econômicos dizem que nas épocas ruins os homens tendem a investir mais em gravatas para melhorar a aparência. E, em geral, cresce muito a venda de gravatas vermelhas.
Índice de batom. É um índice proposto pelo presidente da Estée Lauder, Leonard Lauder, em 2001, a partir de que notou as vendas de batom crescem quando a economia vai mal. A explicação é que as mulheres consideram um pequeno luxo comprar batom quando estão sem dinheiro.
Índice de encontro. Em épocas de crise a indústria do amor prospera inclusive nos sites de encontros virtuais.

Índice do cinema. Uma forma de escapar dos problemas é o escurinho do cinema. Nas crises a venda de ingressos sempre sobe.

Índice de filmes em casa. Outra forma barata de escapar das crises é assistir filmes em casa. Em épocas de crise sobem as locações de fitas e a compra de filmes via televisões pagas.

Índice McDonald’s. Este é um índice proposto pelo Washington Post que descobriu que as vendas de fast food crescem na crise em detrimento de opções mais caras de comida fora de casa.

Índice da garçonetes atraentes. Aqui a lógica reside em que nas épocas de aquecimento as belas conseguem empregos de modelos ou na área de publicidade. Nas crises viram garçonetes. É o jeito!

Índice cama, mesa e banho. Como as pessoas passam mais tempo em casa nas crise passam também a investir mais no interior de seus lares.

Índice da fazenda urbana. Plantar e produzir na cidade é mais do que uma moda ou uma mania. É também uma forma de economizar e a crise estimula este comportamento.

Mercadorias que aumentam as vendas nas épocas de crise

Todo mundo pensa que crise representa queda de vendas, não é? Mas, há certas coisas que vendem mais durante a crise. Alguns exemplos:

1 – Sementes
A jardinagem é uma boa maneira de aliviar o stress e, se você plantar vegetais, ainda é uma maneira de economizar dinheiro com as compras. As vendas de sementes cresceram 75% em algumas lojas na recessão .
2 - Livros de ficção
Os leitores estão se afundando em histórias que, geralmente, têm um final feliz. Um levantamento da Times mostrou que, enquanto a venda geral de livros caiu, as de literatura deste tipo cresceram 13,5% no primeiro semestre do ano.
3 - Bilhetes de loteria ou jogos de sorte dos mais baratinhos também estão sendo mais vendidos desde o final de 2008. Parece que as pessoas acreditam que a recessão é uma boa hora para tentar a sorte.
4 - Ingressos de cinema
Diversão barata por pelo menos duas horas. Os filmes têm alcançado recorde de vendas.
5 - Aulas de yoga, massagens
A prática do exercício são cada vez mais aproveitadas. É uma maneira mais barata de relaxar e aliviar o stress.
6 - Smartphones
As vendas de computadores e itens grandes de tecnologia caem, mas a de aparelhos como iPhone, Blackberry e netbooks, que são menores e mais baratos que os PCs, continuam fortes.
7- Rosquinhas
O alimento é bem popular entre os americanos e esta e outras guloseimas tem vendido mais, já que são uma alternativa de alimentação mais barata. Por causa do sucesso de vendas, uma das empresas que trabalha no setor, a Krispy Kreme, viu o preço de suas ações crescerem 56% em um único mês durante este ano.
8- Animais
Não há economia quando o assunto são os animaizinhos. A expectativa é que está industria fature US$ 51,6 bilhões este ano, aumento de 1,3% ante 2008. A foto ao lado é de um porquinho-da-índia de pelo longo, uma alternativa mais barata aos cães de raça. No Brasil, por exemplo, enquanto um Yorkshire pode custar até R$ 2 mil, o pequeno roedor custa em torno de R$ 70.
9 – Lanches no McDonald’s
A lógica é a mesma das rosquinhas: comida mais barata na hora do almoço.
10 - Camisinhas
Parece que ficar em casa para economizar virou uma tendência. A prova disto é o aumento na venda de preservativos.

Ilustração: www.arteartgaleria.com.br/LinkClick.aspx?link...
Fonte: RPGN

Nenhum comentário:

Postar um comentário